quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Guarda-parques irão atuar em incêndios e no salvamento de pessoas.


Treinamento dos novos profissionais deve acontecer em janeiro de 2013.
O Parque Estadual da Costa do Sol, na Região dos Lagos, vai contar com a ajuda de guardas que já fiscalizam toda a área, que tem quase 10 mil hectares. Além de vistoriar todo o território do parque, os guarda-parques também irão atuar no combate a incêndios e no salvamento de pessoas perdidas em trilhas.
Apesar da iniciativa, os guardas assumiram os cargos, mas ainda não receberam nenhum treinamento ou uniformes. O treinamento para informações a turistas, salvamento de pessoas que estiverem perdidas em trilhas e combater a incêndio, só deve acontecer em janeiro de 2013.
No entanto a presença deles, chamou a atenção de quem mora no local. Eles são responsáveis também por orientações sobre a situação dos moradores, desde que assumiram o cargo no dia 05 de novembro.
O reconhecimento da área do parque é feito na maioria das vezes de carro. Na ronda desta quarta-feira (28), eles descobriram um lugar sendo usado como descarte irregular de ossada de animais.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Manifesto em defesa do Parque Estadual das Fontes do Ipiranga, em São Paulo


O Parque Estadual das Fontes do Ipiranga, também conhecido como Parque do Estado, é uma das últimas e mais importantes áreas de remanescentes de Mata Atlântica da cidade de São Paulo e um importante pólo de pesquisa e desenvolvimento de práticas ambientais.
Em outubro, o governo do Estado de São Paulo encaminhou à Assembleia Legislativa o Projeto de Lei nº 604/2012, que prevê a construção de um mega empreendimento em parte dessa área.
Diversas entidades da Sociedade Civil estão assinando um manifesto contra este retrocesso às políticas de preservação, conservação e manutenção do meio ambiente em São Paulo, definido no documento como “um dos maiores equívocos desta gestão”.
A Fundação SOS Mata Atlântica também assina o documento.Confira o texto:

MANIFESTO

O governo do Estado de São Paulo encaminhou no último dia 17 de outubro, à Assembleia Legislativa, o Projeto de Lei nº 604/2012 que pretende desafetar uma imensa área de 400 mil metros quadrados, com o objetivo de construir, através de concessão à iniciativa privada, um megaempreendimento.
O poder executivo alega que a cidade de São Paulo é uma referência no seguimento de feiras e exposições na América Latina, contudo, segundo o governo, São Paulo tem perdido espaço para cidades como Rio de Janeiro e Buenos Aires. Alega ainda, que a cidade carece de espaços adequados para a realização de mega eventos, apesar de termos pelo menos três grandes arenas de clubes de futebol, sendo duas em construção, o Parque Anhembi, além de diversas casas de shows.
Aproveitando o fim da concessão do Centro de Exposições Imigrantes que se encerrará em março de 2013, o governo do Estado de São Paulo, pretende estender a nova concessão por mais 30 anos e dobrar a área ocupada hoje por este pavilhão. Sustenta-se, inclusive, através de um parecer da Secretaria Estadual de Meio Ambiente que a referida área está descaracterizada como parque, apesar desta área estar exatamente como na época de aprovação do Plano de Manejo.
O fato é que o governo apresenta neste projeto de lei, um dos maiores equívocos desta gestão, um verdadeiro retrocesso às políticas de preservação, conservação e manutenção do meio ambiente, que vem sendo propagado no Brasil e no mundo. Com esta proposta o governo do Estado de São Paulo vem na contramão do que se imagina como política pública voltada ao desenvolvimento sustentável.
O Parque Estadual das Fontes do Ipiranga, também conhecido como Parque do Estado, é uma das últimas e mais importantes áreas de remanescentes de Mata Atlântica da cidade de São Paulo e um importante pólo de pesquisa e desenvolvimento de práticas ambientais.
Não somos contra o desenvolvimento econômico da cidade de São Paulo, muito pelo contrário, entendemos que empreendimentos como este podem trazer novas oportunidades para a cidade e seus habitantes, contudo somos terminantemente contra a implantação em uma área pertencente a uma Unidade de Conservação, como o Parque Estadual das Fontes do Ipiranga. São projetos executados desta maneira, sem o devido planejamento, que transformaram São Paulo em uma das cidades com crescimento mais desordenado do mundo.
O Manifesto em Defesa do Parque Estadual das Fontes do Ipiranga, ratificado pelas instituições abaixo assinadas, convoca a sociedade civil para intervir na decisão do governo do Estado de São Paulo em reduzir a área de um dos parques mais importantes da cidade de São Paulo, de modo que o Projeto de Lei nº 604, de 2012 não seja aprovado.
São Paulo, 16 de novembro de 2012


Todos os 39 agentes prometem ficar acampados em frente ao Palácio Piratini à espera de uma negociação com o governo


Todos os 39 guarda-parques do Rio Grande do Sul estão paralisados desde a manhã desta terça-feira. Eles realizam protesto em frente ao Palácio Piratini, na Capital, e prometem ficar acampados por lá até que o governo os receba para iniciar uma negociação. A categoria pede a implantação de um plano de carreira com isonomia e melhores condições de trabalho.
Os agentes das 24 Unidades de Conservação, ligados à Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema), reivindicam também uma gratificação por risco de vida. Segundo Luciano Menezes, um dos líderes da manifestação, entre as práticas dos servidores está a fiscalização e detenção de caçadores armados e madeireiras ilegais.
— Além disso, fazemos combate a incêndios nas florestas. O que equipara nosso trabalho ao do Corpo de Bombeiros, que recebe a gratificação. Já existe um projeto de lei tramitando, estamos cobrando que o governo o regulamente — explica Menezes.
Entre as outras reivindicações dos guarda-parques estão o porte de armas, fornecimento de uniformes funcionais, coletes à prova de balas, cursos de formação específica e aquisição de viaturas, barcos e equipamentos de fiscalização.
Contraponto:
O que diz o diretor administrativo da Secretaria do Meio Ambiente, Saulo Felipe dos Santos
Concurso público: foi criado um grupo de trabalho para percorrer as 23 Unidades de Preservação e buscar a demanda real de cada local. Feito isso, a Sema irá montar um esboço do edital do concurso, que deve ser lançado no início de 2013;
Coletes à prova de bala: já foram comprados e aguardam liberação do Exército desde o dia 27 de agosto. Segundo a Sema, os guarda-parques foram informados da chegada dos coletes;
Uniformes: estão em fase final de licitação. Um dos motivos do atraso foi a intenção da Sema em contemplar as demandas dos guarda-parques;
Gratificação: a Sema lembra que as funções do guarda-parque são de receber e informar as pessoas que visitam as unidades sobre trilhas e as práticas nos locais. A categoria, segundo a Sema, não atua como polícia ostensiva. Assim como em incêndios, o agente deve realizar o primeiro atendimento e depois repassar o incidente à corporação. O novo código florestal ainda dificultaria porte de armas, segundo a Sema, que estuda mecanismos que possam respaldar o uso de armamento;
Plano de carreira: a Sema está encaminhando a discussão junto à Secretaria de Administração e à Casa Civil a fim de encontrar uma melhor maneira de beneficiar os agentes.

FONTE:http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/geral/noticia/2012/11/guarda-parques-paralisam-atividades-por-plano-de-carreira-gratificacao-e-melhores-condicoes-de-trabalho-3964034.html   

Profissionais criticam gestão da Secretaria Estadual do Meio Ambiente


Os quase 40 guarda-parques do Rio Grande do Sul realizaram na manhã desta terça-feira uma manifestação em frente à sede da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema), na rua Carlos Chagas, no Centro de Porto Alegre. A ideia foi chamar a atenção da população para o descaso da administração da Sema com os profissionais. Para simbolizar o movimento, eles queimaram parte do uniforme, que deveria ser concedido pelo órgão, mas foi comprado por cada servidor.
Eles reivindicavam, por exemplo, a compra de viaturas, barcos e equipamentos de segurança. Outra solicitação era a definição sobre o porte de armas, que passou a ser proibido com a aprovação do novo Código Florestal. Segundo o guarda-parque Luciano Menezes, a utilização de armas é fundamental para garantir o serviço de fiscalização de proteção das áreas, da fauna e flora. Isso porque muitas vezes esses servidores precisam enfrentar caçadores ilegais.
Os servidores também protestaram contra a gestão da Sema. De acordo com Menezes, há falta de preocupação com a gestão ambiental no Estado, como a promoção da educação ambiental, vistorias e fiscalização. “O trabalho da Sema está esvaziado. Há muito interesse político e econômico”, afirmou ele.
Outra reivindicação é com a defasagem do quadro de pessoal. Atualmente, há 39 servidores nesta função, sendo que o ideal seria 210. Eles atuam nas 23 unidades de conservação, entre elas os parques do Delta do Jacuí (Porto Alegre), o Itapuã (Viamão), Itapeva (em Torres), Turvo (Derrubadas); e Tainha (São Francisco de Paula). O diretor administrativo da Sema, Saulo Felipe dos Santos, contestou esse dado. Ele lembrou que na semana passada foi formado um grupo de trabalho para analisar a real demanda de profissionais neste setor. “O grupo foi criado para percorrer as unidades e fazer o levantamento da real necessidade de funcionários. Depois disso a secretaria ira esboçar o edital do consurso que deverá ser lançado no início de 2013."
Em relação às armar, o diretor lembrou que a atividade primeira dos guarda-parques é receber e passar informações aos frequentadores do parque além de prestar o primeiro atendimento a ocorrências nessas áreas, como incêndios. "Eles não atuam como polícia ostensiva." Assim, a utilização de armas é no intuito de segurança pessoal.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Consevação da Natureza: Doadores brasileiros ajudam a criar mais 3 reservas p/salvar a MATA ATLÂNTICA



Foram criadas mais três RPPNs (Reserva particular do Patrimônio Natural), em Itaiópolis (SC), nas cabeceiras do rio Itajaí, totalizando uma área de 345,71 ha, que fica adjacente às RPPNs já existentes, aumentado para 855,89 ha a área protegida por  unidades de conservação da natureza (federais), que está sendo salva para as gerações futuras.
Estas RPPNs abrigam uma riquíssima biodiversidade de animais, com muitas aves e mamíferos grandes muito raros e ameaçados de extinção. Está repleta de gigantescas arvores centenárias também ameaçadas de extinção. Além disso, protegem as nascentes e dezenas de quilômetros de matas ciliares do rio Itajaí, beneficiando a população de Blumenau. Se não tivessem sido compradas por nós, teriam caído nas mãos de investidores e desmatadas para reflorestamento de eucalipto.
Veja as belíssimas imagens e saiba todos os detalhes desta iniciativa para salvar o que resta da Mata Atlântica, abrigo para milhares de animais, neste link:

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Os peixes pedem socorro


Batia água quando a guarda do Parque colocou o barco no rio Uruguai, na tarde do último dia do mês de outubro passado. O rio espremido entre a mata nativa brasileira e da província de Missiones na Argentina, bufava e descia caudaloso rumo à bacia do Prata. As últimas chuvas tinham tirado o rio fora da caixa e agora estava com seis metros acima do nível normal. A navegação nestas condições, rio cheio e chuva direta, é perigosa e exige barco bom e motor potente. O Barco de alumínio de 7 metros com motor de 25 HP, com o Leandro - gestor do parque - e os guardas Irã e Vilmar, embicou no poço do Garcia, em direção ao salto do Yucumã rio acima, às 15 horas daquela terça-feira chuvosa.
Averiguavam uma denúncia anônima, que informara da presença de pessoas suspeitas dentro dos limites do parque. Uma cortina de chuva dificultava a visibilidade, e a cavalaria do Yamaha roncava a força máxima nas corredeiras, fazendo o barco trepidar. Ondas violentas batiam contra o casco do barco, cuja proa empinava, para depois cair nos buracos que se abriam nos redemoinhos da enchente.
Ao cruzarem a corredeira das telhas começaram a avistar os primeiros indícios de material de pesca no rio. A chuva tinha diminuído e uma neblina cinzenta se despregava das águas turvas do rio Uruguai.  O Parque do Turvo é uma Unidade de Conservação de proteção integral, onde a caça e a pesca são proibidas SEMPRE. O período de Defeso da Piracema, - época da reprodução dos peixes – iniciou dia primeiro de outubro de 2012 e se estende até dia 31 de janeiro de 2013, e neste período a proibição da pesca abrange toda bacia do rio Uruguai.
Somente nesta patrulha foram apreendidos 4.800 m (quatro mil e oitocentos metros) de redes que aprisionavam, em torno de 120 quilos de peixes, das espécies de grumatã e dourado. Estes 32 exemplares de peixes foram devolvidos ao rio. Todos apresentavam o ventre estufado devido às ovas que continham. Cada matriz destas da origem a milhares de alevinos.
Os estoques de pescado no rio Uruguai, decrescem ano após ano, por causa destas pessoas gananciosas e inescrupulosas, que praticam estes atos predatórios colocando em risco a sobrevivência das espécies e do ecossistema com um todo. Somente neste ano já foram retirados do rio Uruguai mais de vinte e cinco mil metros de redes e trinta mil metros de espinhéis, no trajeto compreendido entre a corredeira do macaco até a foz do rio Turvo.
A fiscalização/patrulhamento é executada, com rigor, pela Patram, pela Brigada Militar de Derrubadas sempre em parceria e orientação da Chefia e Guardas do Parque do Turvo, que se desdobram nesta época do defeso da piracema, mas ainda assim insuficientes para conter a fúria predatória dos gananciosos.
Precisamos construir uma rede de proteção ambiental, com pessoas conscientes e preocupadas com o meio ambiente, alertas e vigilantes, questionando, instruindo e denunciando qualquer procedimento de ataque a espécies da flora ou fauna.
Portanto sempre que verificar atos de agressão ao meio ambiente exerça seu direito: Denuncie.  Você tem o dever de ajudar a preservar o meio ambiente, a biodiversidade, a vida e o planeta terra.
Pode ligar grátis para: 9090.8407.6806

COLABORE SUA ATITUDE É IMPORTANTE

Eng. Agr. Telmo J. Rosa Lopes -Técnico Ambiental - Parque do turvo