Nesta terça-feira
(23/10), às 10h, será realizada uma audiência pública sobre a Estação Ecológica
(ESEC) da Jureia, área de Mata Atlântica
declarada Reserva da Biosfera em 1991 e considerada um Patrimônio Mundial
Natural desde 1999. A preservação dessa área de quase 80 mil hectares ocorreu
em boa parte pelo fato de a região ter sido transformada em Estação Ecológica
em 1986. Essa categoria de unidade de conservação (UC) não permite que pessoas
vivam dentro da área, mas havia uma população tradicional e casas de veraneio
no local que até hoje não foram retiradas ou indenizadas pelo governo. Agora,
porém, há o risco de uma modificação na categoria da UC pelo Poder Legislativo,
que tornará a área menos protegida. A SOS Mata Atlântica alerta que a
iniciativa pode gerar um grave precedente. “A mudança da categoria de Estação Ecológica
na Jureia, por iniciativa do Poder Legislativo, é uma grande
ameaça a todas as unidades de conservação do país. A competência para criar,
desafeitar e categorizar uma UC é do Poder Executivo, no caso do Estado. Além
disso, a discussão sobre alterações ou criação de unidades de conservação deve
levar em conta critérios técnicos e legais e, principalmente, os atributos
ambientais, naturais e patrimoniais da área, que apontarão sua vocação e
categoria”, afirma Malu Ribeiro, coordenadora de projetos da Fundação SOS Mata
Atlântica.
Voltado a difundir as principais atividades do projeto "Guarda-parques Brasil" desenvolvido pela Federação Internacional de Guarda-parques (FIG) e a Equipe de Conservação da Amazônia (ECAM)
segunda-feira, 22 de outubro de 2012
Aniversário de 15 anos da APA Costa dos Corais
A Área de Proteção
(APA) Costa dos Corais completa amanhã (23/10), 15 anos de sua fundação.
Situada ao longo de 135 km de costa entre os municípios de Tamandaré (PE) e
Paripueira (AL), a APA é a maior unidade de conservação federal marinha em
extensão e a primeira a incluir recifes costeiros. Engloba áreas de manguezais
e seus estuários em cerca de 30 km em direção ao mar aberto até a quebra da
plataforma continental. A SOS Mata Atlântica atua na conservação dessa
importante área, em parceria com a Fundação Toyota do Brasil e o Instituto
Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), através do Fundo Toyota
APA Costa dos Corais. A iniciativa visa garantir a proteção, gestão e
sustentabilidade dessa área, através de apoio para o fortalecimento e a gestão
da unidade, suporte para ações de monitoramento e fiscalização ambiental,
capacitações de equipe e fornecimento de recursos.
IPÊ e WWF-Brasil lançam livro sobre capacitação em gestão de Unidades de Conservação
O IPÊ e o WWF-Brasil
lançaram, na tarde da segunda-feira, 24 de Setembro, o livro “Gestão de
Unidades de Conservação: compartilhando uma experiência de capacitação”. O
evento ocorreu como parte da sétima edição do Congresso Brasileiro de Unidades
de Conservação (CBUC), em Natal (RN). A publicação, possui 398 páginas, está
dividida em 5 capítulos e foi escrito por 27 autores, grande parte deles
cientistas e pesquisadores envolvidos em trabalhos conservacionistas.
“Gestão de Unidades de
Conservação: compartilhando uma experiência de capacitação” reúne uma
série de documentos alusivos a um projeto desenvolvido de forma pioneira pelo
Ipê e pelo WWF-Brasil entre 2004 e 2010. Neste período, as duas instituições
estruturaram um curso de formação para gestores de Unidades de Conservação na
Amazônia que tinha como objetivo ajudar na capacitação desses gestores - à
época, muitos deles nunca haviam participado de iniciativas como essa.
O projeto foi muito além do
previsto. Ao longo de seus seis anos de realização, vários números superlativos
foram registrados. Por exemplo: foram 20 cursos, desenvolvidos em módulos; 425
gestores capacitados; 184 áreas protegidas contempladas; e os nove estados
amazônicos brasileiros acabaram envolvidos neste processo. Entre outros temas,
foram discutidos manejo, conservação, proteção e pesquisa em Unidades de
Conservação; Turismo; Educação Ambiental; Administração Pública;
Sustentabilidade Financeira; Participação Social e Comunitária; e Legislação
Ambiental.
O libro esta disponível para download
no site http://www.ipe.org.br/ipe/ipe-ewwf-brasil-lancam-livro-sobre-capacitacao-em-gestao-de-unidades-de-conservacao
quinta-feira, 18 de outubro de 2012
Parque Natural Municipal Trabiju
Biodiversidade do Parque Natural Municipal Trabiju, Pindamonhangaba,
Interior de São Paulo. Conhecer para Conservar. Este parque atualmente conta
com oito Guarda-parques para lograr seus objetivos de conservação e manejo. Parabéns
a estes novos colegas. (Começaram no inicio do ano 2012) Bem-vindos a grande família
dos Guarda-parques.
quarta-feira, 17 de outubro de 2012
Contratação de um gerente executivo na Fundação Ecotrópica, Cuiabá
Caros
amigos,
A
necessidade de contratação é urgente. Caso conheçam interessados, por favor
encaminhem os currículos.
A Fundação Ecotrópica elaboro os termos de referência para contratação de um
gerente executivo na Fundação Ecotrópica/ Cuiabá MT, instituição que atua há
mais de 20 anos pela conservação do Pantanal e administra 4 RPPNs na divisa de
MT e MS. A vaga destina-se a pessoas com formação em biologia e áreas afins,
com capacidade para coordenar equipes, tocar projetos e realizar articulação
com parceiros.
Mais
informações: www.ecotropica.org.br
O IPÊ ‐ Instituto de Pesquisas Ecológicas contrata profissional recém-formado para atuar em projetos de gestão de áreas protegidas
RESPONSABILIDADES:
Este profissional fará parte de uma equipe que desenvolve
estudos de criação e planejamento de áreas naturais protegidas e auxiliará a
coordenação geral dos projetos em atividades como:
- Apoio a atividades de diagnóstico e planejamento
de áreas naturais.
- Pesquisa, compilação de dados e geração de
relatórios sob a orientação da coordenação dos projetos.
- Auxilio na organização de atividades de campo da
equipe, reuniões e oficinas participativas.
- Coleta de dados em campo sobre infraestrutura,
equipamentos, recursos e atividades apropriadas ou inapropriadas desenvolvidas
em áreas naturais.
PRÉ‐REQUISITOS:
- Formação acadêmica na área ambiental.
- Disponibilidade para realização de atividades de
campo e viagens esporádicas.
- Facilidade em redigir textos e domínio de
ortografia e gramática.
- Não há necessidade de residir em Nazaré Paulista –
SP, porém o profissional tem que ter possibilidade de realizar encontros
periódicos com a equipe na sede do Ipê.
- Facilidade em trabalhar em equipe e desenvolver
várias atividades concomitantemente.
- É desejável que o profissional tenha experiências
e/ou cursos relacionados à gestão de áreas protegidas.
- Familiaridade e interesse em se capacitar em temas
relacionados a unidades de conservação e terceiro setor.
- Capacidade de leitura e compreensão de textos em
inglês.
- Disponibilidade para início imediato.
CANDIDATURA:
Os interessados deverão submeter curriculum por e‐mail para:
rh@arvorar.com com o título “Áreas Protegidas”. O prazo para
o envio das candidaturas se encerrará em 20 de outubro de 2012. Após essa data
os candidatos pré‐selecionados serão contatados para entrevistas.
terça-feira, 2 de outubro de 2012
Curso de Planejamento e Manejo de Áreas Naturais Protegidas na Reserva Natural Vale
Entre 19 e 23 de
novembro será realizado o primeiro Curso de Planejamento e Manejo de Áreas
Naturais Protegidas na Reserva Natural Vale, ministrado por Adriano Lopes de
Melo. São 20 vagas e as inscrições podem ser feitas por e-mail ou telefone.
Maiores informações seguem no convite abaixo. Contamos com sua presença!
Brasil recebeu prêmio internacional “Jovem Conservacionista pela primeira vez”
Por sua contribuição para a proteção dos espaços
naturais da Amazônia e por seu envolvimento em projetos de educação ambiental e
desenvolvimento comunitário, Elisangela Sales, funcionária da Equipe de
Conservação da Amazônia (Ecam), recebeu, o reconhecimento internacional. A
jovem de 27 anos foi a primeira brasileira a ser selecionada como ganhadora
oficial do prêmio Jovem Conservacionista do ano 2012, que neste ano
chega a sua quarta edição e é uma iniciativa conjunta da Federação
Internacional de Guarda-parques (FIG) e da Comissão Mundial de Áreas Protegidas
da União Mundial para a Conservação Internacional da Natureza (IUCN/WCPA).
Elisangela, filha de ribeirinhos, é guarda-parque e
tem atuado por quase dez anos em projetos de conservação em terras indígenas e
comunidades da Amazônia. Na Ecam, uma de suas principais atuações é a formação
de guarda-parques e de agentes ambientais indígenas. “Desde cedo estou
envolvida na floresta, então, não tem como ficar longe de minha origem, mas
nunca imaginava receber um prêmio dessa magnitude. Apenas me dedico e ajudo da
melhor forma possível, tentando contribuir na conservação e preservação das
áreas protegidas”, afirma.
Além do reconhecimento, Elisangela ainda fará parte
do grupo da IUCN “Jovens Profissionais”, em que poderá difundir seu trabalho e
compartilhar as suas experiências na conservação das áreas protegidas da região
Amazônica. “Espero contribuir de alguma forma para o reconhecimento dos
guarda-parques, especialmente na divulgação das ações que são feita no Brasil,
pois assim como eu, dedicam suas vidas as áreas protegidas e as comunidades
tradicionais”, explica.
Estabelecido em 2003, o prêmio tem como objetivo
reconhecer e tornar conhecidas as contribuições excepcionais de jovens de todo
o mundo para a conservação das áreas protegidas e que mostrem seu esforço,
paixão, dedicação e compromisso. A entrega da premiação aconteceu no dia 6 de
setembro, na cidade de Jeju, na Coréia do Sul, durante o Congresso Mundial de
Conservação.
Curso de Formação Básica de Agentes Ambientais Indígenas do Corredor Etnoambiental Kagawhiwa.
Cerca de 20 alunos participaram do curso de Formação
Básica de Agentes Ambientais Indígenas do Corredor Etnoambiental Kagawhiwa,
que aconteceu no Centro de Treinamento de Cultura da Associação de Defesa
Etnoambiental Kanindé, em Porto Velho (RO) entre os dias 20 de Agosto e o 08 de
Setembro. A iniciativa é uma atividade do Consórcio Garah Itxa, financiada pela
Agência de Desenvolvimento Internacional dos Estados Unidos (USAID) e Fundações
Skoll e Avina, e está sendo organizada pela Equipe de Conservação da Amazônia
(Ecam).
Os alunos indígenas fazem parte das etnias
Parintintin, Jiahui, Tenharin e Guarani. Dentre as disciplinas a serem
estudadas estão: Equipamentos e materiais para expedições, vigilâncias e
monitoramento; Fauna silvestre; Gestão de áreas protegidas e sobreposição em
terras indígenas; Resíduos sólidos em terras indígenas; Legislação indígena;
Agroflorestais e agroextrativismos; Cartografia; Educação Ambiental e
Interpretação Ambiental; Primeiros Socorros; Resgate Noturno; Combate e Manejo
do Fogo; Prevenção ao uso indevido de drogas lícitas e Ilícitas; Introdução a
GPS; Noções básicas de trânsito em BR e rodovias, entre outros.
De acordo com o coordenador técnico da Ecam, Wesley
Pacheco, o curso é uma importante ferramenta para aumentar a proteção das
terras indígenas e a implementação dos planos de proteção territorial que
algumas aldeias possuem. “Os módulos abordados permitem aos participantes do
curso uma visão geral da conservação para contribuir para a minimização dos
problemas ambientais locais e a realização de ações de controle e redução dos
riscos dos seus territórios”, explica.
A Ecam possui um histórico de sete anos na
organização e desenvolvimento de cursos de guarda-parques/agentes ambientais em
alguns estados no norte do Brasil, como Amapá e Rondônia, sempre com foco na
proteção territorial e no contexto indígena. No total, foram formados mais de
300 alunos indígenas e não indígenas. Para o curso deste ano foi feita uma
reformulação no formato, disciplinas, carga horária, entre outros, de forma a atender
melhor às necessidades dos indígenas. “As mudanças aconteceram a partir das
decisões tomadas no seminário interno que organizamos em abril deste ano, em
que fizemos reflexões sobre a metodologia da formação e melhorias para a nossa
formação”, avalia Wesley. Além disso, foram convidados representantes e
parceiros do movimento indígena que colaboraram com uma nova concepção de
trabalho com o objetivo de aumentar a eficiência do aprendizado.
Para Osvaldo Barassi Gajardo, coordenador do
projeto “Guarda-parques ECAM – FIG”, diante da crítica situação que se
encontram os guarda-parques no País com a falta de equipamentos, uniformes,
condições de trabalho inadequadas e o esquecimento por parte das autoridades
locais, o curso organizado pela Ecam é uma excelente ferramenta para o
fortalecimento da categoria. “Sabemos que ainda há muito a fazer, mas o mais
importante é que existe força, união e o desejo dos guarda-parques em melhorar,
se capacitar e cumprir com boas práticas na gestão das Unidades de
Conservação”, explica.
Além da Ecam, fazem parte do Consórcio Garah Itxa
as seguintes organizações: Associação de Defesa Etnoambiental (Kanindé),
Associação Metareilá do Povo Indígena Surui, Conservação Estratégica (CSF) e
Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB). Também apoiam a iniciativa
Corpo de Bombeiros, Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental de
Rondônia (Sedam), Faculdade São Lucas, Batalhão Ambiental e Federação
Internacional de Guarda-parques (FIG).
Sobre o Corredor Etnoambiental Kagawhiwa
O Corredor Etnoambiental Kagawhiwa compreende uma
faixa territorial de um milhão e 500 mil hectares, que abrange terras nos
estados de Rondônia e Amazonas. Ao todo habitam no local cerca de 1.500
indígenas, que estão divididos nas quatro etnias participantes do curso. Eles
estão distribuídos em seis aldeias: Ipixuna, Nove de Janeiro, Piraha, Sepoti,
Jiahui e Tenharin Marmelos.
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