quinta-feira, 16 de maio de 2013

Associe-se à Associação Brasileira de Guarda-parques

A Associação Brasileira de Guarda-parques é uma organização não governamental que visa a representação, promoção, defesa e apoio dos Guarda-parques Brasileiros e sua profissão. Tem como objetivo também, promover a proteção integral dos valores ambientais e culturais das Áreas Protegidas Brasilerias.

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http://abguardaparques.blogspot.com.br


Grupo de visitantes é resgatado por Guarda-parques no Parque Estadual da Pedra Branca.

Um grupo de oito pessoas que se perdeu na manhã deste domingo (12/05) no Parque Estadual da Pedra Branca (PEPB) foi resgatado pelo serviço de guarda-parque da unidade. Liderado pelo sargento reformado da Polícia Militar Dorival Couto dos Santos e por mais sete menores, entre os quais dois filhos e sobrinhos do sargento, o grupo pretendia fazer uma caminhada até a Pedra Jesus Vem, em Realengo, situada a cerca de 600 metros de altitude.

O grupo entrou pelo parque por uma trilha alternativa, também em Realengo, mas não conseguiu encontrar o caminho correto. O pedido de socorro, feito através do 193, foi encaminhado ao quartel dos bombeiros em Realengo, que acionou o serviço de guarda-parques. O sargento e os menores foram localizados pouco antes das 11h e conduzidos até o Núcleo Piraquara do PEPB, onde uma ambulância os esperava. Não houve feridos e o grupo terminou sendo liberado a seguir.

Administrado pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea), o Parque da Pedra Branca é a maior floresta urbana do mundo, com 12,3 mil hectares. Abrange o Maciço da Pedra Branca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro e nele podem ser encontradas várias trilhas, com variados graus de dificuldade. O parque possui três núcleos (Pau da Fome e Camorim, em Jacarepaguá, e Piraquara, em Realengo), por onde os visitantes são orientados a iniciar seus passeios para evitar o risco de desorientação no meio da mata.

quarta-feira, 15 de maio de 2013

A experiência do Rio de Janeiro na gestão de suas unidades de conservação.



De olho em experiências bem-sucedidas de países como Estados Unidos, África do Sul e Argentina, o Estado do Rio começa a tirar do papel uma força-tarefa em defesa de suas áreas verdes. Entre engenheiros, biólogos, geógrafos e jovens que ainda não venceram a graduação, um exército de 110 pessoas já está em campo — e com formação específica — para fortalecer a proteção da biodiversidade. A jornada semanal dessa turma, de 40 horas, rende a cada um R$ 1.500 ao fim do mês. A área de atuação do novo serviço estadual de guardas-parques é vasta em todos os sentidos: até julho, todos os 280 fiscais, 220 concursados pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e 60 cedidos pelo Corpo de Bombeiros, estarão treinados para atuar em 204 mil hectares, em ações de combate a incêndios e desmatamentos, ordenamento urbano, educação ambiental e apoio às pesquisas científicas.
Do extremo sul ao extremo norte do estado, cada uma das 12 unidades de proteção integral, aquelas que não permitem edificações, terão ao menos seis fiscais. Entre elas, os parques da Pedra Branca (Rio), dos Três Picos (Região Serrana) e da Serra da Tiririca (Niterói). Também foram destinados R$ 8 milhões para a compra de veículos, uniformes e equipamentos. De acordo com o Inea, foram adquiridos, em média, um veículo para cada dez guardas-parques. O financiamento veio de compensação ambiental do Porto Açu, do empresário Eike Batista.
Bianca Masi, de 27 anos, percorre, a pé ou dirigindo uma possante caminhonete, os trechos do Parque Estadual da Costa do Sol. Ela e outros 30 colegas são responsáveis por dar conta de uma área que corta seis cidades da Região dos Lagos — de Saquarema a Búzios — e soma quase três Florestas da Tijuca. Graduada em geografia e especializada em técnicas de segurança do trabalho, a jovem conta que decidiu fazer o concurso para proteger o “quintal de casa”: o bairro do Peró, em Cabo Frio.
— Foi para tentar ajudar a melhorar as coisas que decidi ser guarda-parque. Pretendo voltar a dar aulas de geografia, mas nos últimos meses estive focada no trabalho de guarda — afirma Bianca, contratada por três anos, com possibilidade de renovação por mais dois.
O guarda Daniel Lopes, de 32 anos, também fiscal do parque, neste sábado dedicava-se à pesquisa de capacidade de carga da Praia das Conchas, em Cabo Frio. O trabalho tem como objetivo mapear a área e cruzar informações, como quantitativo e renda média dos visitantes. A praia faz parte do Parque da Costa do Sol. Com base nesses dados, será possível padronizar o funcionamento dos 18 quiosques do local. A equipe também promete constranger a atividade dos flanelinhas, que chegam a cobrar R$ 15 por carro estacionado na vegetação de restinga.
— Estou aqui por ideologia — diz Lopes. — Já vinha de um ativismo ambiental de 16 anos. Pensei que era hora de parar de reclamar e passar para o outro lado do balcão.
A seleção dos guardas-parques incluiu provas teóricas e práticas, além de uma fase classificatória que levou em conta a formação anterior dos candidatos em itens como primeiros socorros e informações sobre animais peçonhentos, além do conhecimento de línguas estrangeiras. Entusiasta do projeto, o diretor de Biodiversidade e Áreas Protegidas do Inea, André Ilha, aposta no diálogo dos guardas com a sociedade para desenvolver uma cultura de desenvolvimento sustentável.
— Diversos países têm uma longa tradição com os seus serviços de guardas-parques, como Estados Unidos, Canadá, Quênia, Chile e Argentina. Mas, no Brasil, não tínhamos iniciativas desse tipo. Um estudo do Banco Mundial mostrou que o fator individual mais importante para a adequada gestão de uma área protegida é a presença de pessoal no campo, uniformizado e treinado. Para estimular o ingresso de moradores da região, fizemos nosso concurso por unidade de conservação, o que provou ser uma decisão acertada — comenta Ilha, prevendo uma revolução na gestão de parques e reservas estaduais.
De acordo com o secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, a atuação desses profissionais será fundamental para que o estado atinja a meta de quadruplicar o número de visitantes dos parques estaduais nos próximos quatro anos:
— Não basta criar parque no papel. Precisamos ter equipamentos, segurança e orientação aos visitantes. A meta é passar de 250 mil para um milhão de visitantes em quatro anos. O guarda-parque não anda armado. A principal função dele é garantir o bom uso do parque.
Para driblar eventuais retrocessos do projeto, em função do baixo salário, o Inea aposta em gratificações por metas. Se as metas forem cumpridas, cada guarda-parque levará para casa R$ 4 mil a mais por ano.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Reportagem sobre a criação da AGP-RS


Guarda-parques concursados começam a fiscalizar reservas ambientais do RJ

Veja esta interessante matéria do trabalho dos guarda-parques no estado de Rio de Janeiro


http://globotv.globo.com/rede-globo/bom-dia-rio/t/edicoes/v/guarda-parques-concursados-comecam-a-fiscalizar-reservas-ambientais-do-rj/2536465/

GUARDA -PARQUES EM NOVA FRIBURGO


Em Nova Friburgo atuam oito guarda-parques subordinados ao Inea

Os 109 guarda-parques que concluíram o curso de formação de nove semanas ministrados pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea) receberam seus diplomas no dia 5 passado, em solenidade no auditório da sede do órgão, na cidade do Rio de Janeiro, que contou com a presença do secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, e da presidente do Inea, Marilene Ramos. Desse total, oito trabalham no município de Nova Friburgo.
O secretário destacou a importância do papel dos guarda-parques para as unidades de conservação de proteção integral do estado, já que o governo estadual é o que mais criou unidades de conservação—que agora contam com o primeiro serviço profissional de guarda-parques do país.
“Queremos investir cada vez mais nas nossas unidades de conservação, criando corredores culturais, passeios orientados, souvenirs, exposições, ecoturismo. Para este investimento, que agrega valor e beneficia os municípios que sediam os parques, a atuação dos guarda-parques é fundamental”, afirmou o secretário.
A presidente do Inea deu as boas-vindas aos formandos destacando a importância da agenda da biodiversidade para o governo estadual. “Esta é uma agenda da maior importância dentro da estrutura do governo, que tem nos apoiado nesse trabalho de fortalecimento das unidades de conservação. Temos um pacote de investimentos em andamento, incluindo aquisição de mais equipamentos e obras de infraestrutura, com recursos de compensações ambientais, para que nossas unidades de conservação contem com uma estrutura cada vez melhor”, disse Marilene.

Dos 109 guarda-parques formados, 36 deles trabalham no Parque Estadual dos Três Picos, sendo que oito atuam no município de Nova Friburgo, como explica o chefe do Parque Estadual do Três Picos, Sérgio Poyares.
O Parque Estadual dos Três Picos tem cinco núcleos: em Cachoeiras de Macacu (município com a maior área do parque), fica a sede, chamada Jequitibá; Guapimirim—Estação Ecológica Paraíso—; em Teresópolis são dois núcleos—Vale da Revolta e Jacarandá—; e Nova Friburgo, também com dois núcleos—Três Picos, em Salinas, onde trabalham três guarda-parques, e a Área de Preservação Ambiental (APA) de Macaé de Cima, que apesar de criada pelo município, é sobreposta pelo Parque Estadual dos Três Picos, criado pelo governo estadual, onde atuam cinco profissionais.
Mais detalhes sobre o Parque Estadual dos Três Picos, seus guarda-parques, denúncias de desmatamento, entre outros, pelo telefone (21) 2649-6847.